E não adianta seu vizinho reclamar! Pois é chegada àquela HORA! Àquela hora em que sua mãe me odeia e que seu vizinho me detesta! A hora de aumentar o volume, de afastar os móveis da sala ou do seu quarto!
É HORA DE BATER CABEÇA aqui na ROCK FM!
E a aí, vocês estão preparados para conferir mais uma PLAYLIST matadora???
Então chega de Bla, Bla, Bla, abrindo o HORA DE BATER CABEÇA de hoje IRON MAIDEN com FATES WARNING!
A faixa FATES WARNING faz parte do oitavo álbum de estúdio da banda chamado NO PRAYER FOR THE DYING, lançado em 01 de outubro 1990, ou seja, há 30 anos era lançado este clássico.
E o álbum marcou a estreia do guitarrista JANICK GERS no IRON substituindo ADRIAN SMITH, que deixou a banda durante a fase de pré-produção do disco, por não estar satisfeito com o direcionamento musical que a banda estava tomando.
E por este motivo, que seu nome parece nos créditos da música HOOKS IN YOU composta ao lado de DICKINSON.
Vale lembrar que JANICK GERS já havia trabalhado com BRUCE DICKINSON em TATTOOED MILLIONAIRE (1990), mas que também já havia trabalhado com outros grandes vocalistas: São eles: IAN GILLAN (DEEP PURPLE) e FISH ex-vocalista do MARILLION. Isso sem falar na banda WHITE SPIRIT e o SUPERGRUPO chamado GOGMAGOG, liderado por PAUL DI´ANNO.
Só que as mudanças em NO PRAYER FOR THE DYING, não foram só na formação! A banda decidiu “voltar as raízes” com um som mais cru e direto do íncvio de carreira (abandonando o usos de sitentizadosres e as influências de rock progressivo experimentadas em SOMEWHERE IN TIME de 1986 e SEVENTH SON OF A SEVENTH SON de 1988), bem como marcava o íncio da mudança na forma de cantar de DICKINSON, que começava a abandonar “som operístico” dos anos 1980 para uma forma mais “áspera de cantar”.
Outra mudança significativa, foi com relação aos TEMAS DAS LETRAS DA MÚSICAS, onde a banda abandonava a abordagem literária e os fatos históricos em favor de um conteúdo mais político, com canções enfocando a exploração religiosa (como em HOLY SMOKE que foi o primeiro single do álbum) e preocupações sociais.
Além disso, NO PRAYER FOR THE DYING é o único álbum de estúdio da DONZELA DE FERRO até agora sem uma música com mais de seis minutos de duração e o segundo a conter palavrões nas letras, sendo o álbum de estreia o primeiro a fazê-lo (IRON MAIDEN de 1980).
E com todas essas mudanças o álbum alcançou críticas mistas, porém em sua grande maioria negativas onde alguns críticos chegaram a afirmar que “NO PRAYER FOR THE DYING é um álbum simples e apático que nunca vai realmente funcionar.”
E vocês o que acham do álbum NO PRAYER FOR THE DYING? Comenta lá na página da ROCK FM BRASIL ou no INSTAGRAM ou a página de FACEBOOK do HORA DE BATER CABEÇA?
E mesmo com críticas negativas, o álbum alcançou posições de destaque nas paradas de sucesso em vários países. Entretanto, BRING YOUR DAUGHTER … TO THE SLAUGHTER alcançou a posição número 01 no TOP SINGLES da Inglaterra. Aliás BRING YOUR DAUGHTER … TO THE SLAUGHTER continua sendo o único single do IRON MAIDEN à alcançar a posição número 1 no REINO UNIDO até agora, mesmo a música tendo sido banida da BBC.
CURIOSIDADE 01: A icônica canção BRING YOUR DAUGHTER … TO THE SLAUGHTER escrita por DICKINSON foi originalmente gravada com sua banda solo para a trilha sonora do filme A NIGHTMARE ON ELM STREET 5: THE DREAM CHILD que aqui no BRASIL saiu com o nome A HORA DO PESADELO 5: o MAIOR PESADELO DE FREDDY de de 1989. Foi STEVE HARRIS decidiu que a canção seria “ótima para o MAIDEN“. Entretanto a música ganhou um novo arranjo e foi regravada.
CURIOSIDADE 02: A ideia de um direcionamento musical mais simples e de fazer um “som mais cru” como dos primeiro álbuns, inspirou a banda a gravar em um celeiro na propriedade do baixista STEVE HARRIS, usando um estúdio móvel (ROLLING STONES MOBILE STUDIO). Com isso, NO PRAYER FOR THE DYING é o primeiro álbum do IRON MAIDEN a ser gravado em seu país desde 1982. Isso não acontecia desde o disco THE NUMBER OF THE BEAST. Sobre essa experiência, DICKINSON afirmou que a ideia foi um erro, chegando a comentar que a experiência “foi uma merda!” e que o álbum “[…]soava uma merda” e que ele “gostaria que não tivéssemos feito dessa maneira.”
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